Ilê, coisa linda de se ver
Por Schirley Lima
Com mais de 25 anos e cerca de 3 mil associados, o Ilê Aiyê vem trabalhando ativamente para a manutenção da tradição carnavalesca. "O mais belo dos belos", desfilou todo seu charme na noite desta segunda-feira 07, no circuito Campo Grande.
FOTO:Gardenia Dultra |
Com sua riqueza sonora e plástica, Ilê Aiyê vem contribuindo para resgatar a história do negro na Bahia. Mostrando-se conectado com a tradição e os avanços tecnológicos, foi o primeiro bloco afro a instalar uma mesa de som em cima do trio elétrico capaz de captar e gerenciar todo o som da percussão que desfila no chão.
Outra tradição é a escolha da rainha do Ilê, selecionada através de voto popular, que neste ano eleita com a benção de Vovô (Antonio Carlos dos Santos, presidente do Ilê) a Dançarina Lucimar Cerqueira Souza, de 26 anos moradora do bairro fazenda Grande do Retiro.
Os maiores sucessos do Ilê são "Que Bloco é Esse", de Paulinho Camafeu, de 1974, que revelou toda musicalidade do Ilê para o Brasil e o Mundo; seguem-se outras como "Deusa do Ébano"; "Depois que o Ilê Passar"; "Charme da Liberdade", "Décima Quinta Sinfonia"; "Exclusao" e " Viva o Rei". Músicas que traduzem o poder do negro, através de vozes retumbantes e batuques ritmados.
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