segunda-feira, 7 de março de 2011

BLOCO A MULHEREDA FAZ AÇÃO DE VISIBILIDADE CONTRA A VIOLÊNCIA À MULHER

Por GardeniaDultra e NataliLocatelli
Este ano o carnaval apresenta um forte apelo à questão de gênero – a terça-feira da folia momesca cai justamente no dia Internacional da Mulher, dia 8 de março. Seguindo um traço que o caracteriza, o bloco A Mulherada apresenta uma temática que desperta para assuntos polêmicos referente à questão de gênero. Este ano o lema do bloco é “Mulheres do Século XXI, a percussão no feminino: tocar pode, bater não”.  
Para Mônica Kalili, do Instituto “A Mulherada”, a violência contra a mulher é um crime invisível, que precisa ter maior visibilidade para que seja erradicado e punido. A cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil, notifica a Dra. Márcia Lisboa, juíza da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Bahia. A violência contra a mulher é um problema de saúde pública, pois sofre não apenas a mulher vitimada, mas toda a família; podendo gerar filhos com sérios problemas psicológicos e refletindo na estruturação familiar e social.
Inaugurada em 18 de novembro de 2008, a 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Bahia, registrou em apenas dois anos 8 mil processos. A Vara funciona no bairro dos Barris, centro de Salvador e conta com uma equipe multidisciplinar, formada por juízes, psicólogos, assistentes sociais e defensores públicos.
A mídia ainda não oferece o destaque necessário à questão. A sociedade ainda requer ações que tornem públicas o combate à violência contra a mulher. A atuação do bloco “A Mulherada, é justamente neste sentido, Surgido em 1994, composto essencialmente por mulheres, vem enfatizando o assunto, com intuito de conscientizar a população sobre o direito legal de proteção à mulher contra violência, através da música, dança e inclusão social.


FOTO: Paulo Sérgio


Painel de Ação de Combate à Violência contra a Mulher do bloca A Mulherada



FOTO: Paulo Sérgio


Monica Kalili, integrante do Instituto A Mulherada


FOTO: Paulo Sérgio


             Dra Mônica Lisboa da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na Bahia  8 mil processos em apenas dois anos 


Um comentário:

  1. Que bacana esse trabalho de divulgação, referente esse assunto de gradiosidade importância.
    Parabéns

    Sussana Guedes, SSA

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