sábado, 5 de março de 2011

FILHAS DE GANDHY, RESISTÊNCIA E AFOXÉ
Por GardeniaDultra e NataliLocatelli
O afoxé dos Filhos de Gandhy não é uma exclusividade dos homens. Se depender das Filhas de Gandhy, o agogô também é tocado pela ala feminina. O bloco surgiu há 32 anos para atender as mulheres que não se conformavam com a situação de permanecerem longe dos seus namorados, maridos, irmãos, amigos. Neste carnaval, elas participam do circuito Batatinha (Centro Histórico) no sábado às 22 horas e circuito Dodô (Barra Ondina) na segunda-feira às 15 horas, junto com os Filhos de Ghandy.
O bloco conta hoje com 1.100 associadas e apresenta uma conjunção de ritmos - com a batida dos atabaques e tambores. Elas não deixam o suingue cair, seguindo com elegância e competência uma característica dos blocos afros.
Conversamos com Senhor Reginaldo Laureano Bispo, 63 anos, morador do Centro Histórico, diretor da percussão do bloco Filhas de Ghandy. “A mulheres não se conformavam em apenas ver o espetáculo, elas queriam também participar, tocando e fazendo suas reverências à paz”, evidenciou Sr. Reginaldo.



FOTOS: Natali Locatelli

Um comentário:

  1. Alunos,

    Achei muito bacana a iniciatuva de vocês. Estão todos de parabéns. Botem o pé na táboa, a táboa na estrada e deslizem pelas ruas dessa velha Salvador. Dessa forma façam descobertas com nossa gente e assim vocês descobrirão belas histórias para redigir e aí já serão quase jornalistas. É dessa forma que se chega lá! Boa sorte! Pró Nádya Argôlo

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